industrializaçao

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FORDISMO, KEYNESIANISMO E A NOVA EDUCAÇÃO
1. MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA CAFEEIRA
Século XIX assistiu ao deslocamento do eixo da economia brasileira do Nordeste açucareira para o Centro-Sul com a formação da agricultura cafeeira. Esta instalou-se nas terras circunvizinhas ao Rio de Janeiro, então capital federal, beneficiada pela grande disponibilidade da mão-de-obra resultante do esgotamento do ciclo do ouro.
Exatamente no momento em que o café ganha proeminência econômica, os grandes proprietários de terra assumem controle político com a abolição de Dom Pedro I em 1831. Nesse mesmo ano foi criada a Guarda Nacional, origem do fenômeno político do “coronelismo”, marca distintiva da República Velha.
Contando com um grande fluxo de imigrantes e com a implantação de uma importante malha ferroviária, o este paulista se impôs como um setor moderno da cafeicultura por oposição àquele do Vale do Paraíba, que passou a ser taxado de tradicional. A inauguração, em 1856, da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí.
Transformou-se em pouco tempo na maior transportadora de café no mundo. A implantação das estradas de ferro foi importante não apenas porque permitiu o escoamento mais rápido e a custos bem menores do café, nosso principal produto de exportação. As ferrovias constituíam-se oficinas de manutenção que absorviam mão-de-obra imigrante para as tarefas mecânicas.
Os cafeicultores ascenderam ao poder confirmado, no mandato seguinte, com a “política dos governantes” implantando por Campos Salles. Tem inicio aí a República Velha, período em que as oligarquias rurais, também chamadas de “barões do café”.
O coronelismo implica um compromisso, uma troca de favores entre um poder público fortalecido e a influência social de decadentes proprietários de terras que ainda operam como chefes em suas localidades. Nessa condição, o poder público e o privatismo local alimentam-se reciprocamente, pois o governo depende do eleitorado rural que, por sua vez, vive numa situação de

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