Industria da cerâmica
Corpos de prova foram confeccionados a partir da massa básica aditivada com 5%, 10%, 15% e 20% de chamote, em seguida queimados em escala industrial em forno de rolo, com temperatura de pico a 1135°C em um ciclo de 25 minutos, para depois serem avaliados do ponto de vista tecnológico: absorção de água, retração linear de queima, tensão de ruptura a flexão, porosidade aparente, massa específica aparente, perda ao fogo e por último analisados micro estruturalmente por microscopia eletrônica de varredura.
Ao logo de sua existência sabemos que o homem sempre utilizou os recursos naturais do planeta e gerou resíduos com nenhuma preocupação. Antes a natureza aceitava passivamente os despejos realizados. A partir do século XVIII, com o surgimento da era industrial, trouxe consigo grandes problemas sociais e ambientais, entre eles os resíduos.
A maioria das indústrias de cerâmica vermelha gera um volume considerado de resíduo de telhas, isto em função da má queima quebras realizadas durante o processo fabril e durante o armazenamento. Algumas indústrias possuem um controle rigoroso em relação a esse desperdício, chegando a perder aproximadamente 1%, enquanto outras chegam a perder 10%, o que representa um grande volume de resíduos, devido ao grande volume de telhas produzidas no Brasil.
O aproveitamento dos rejeitos industriais são motivados por três principais razões: o esgotamento de reservas das matérias-primas