Industria cultural
A Indústria Cultural é um termo conhecido desde 1947, com o lançamento da obra Dialética do Esclarecimento, um dos aspectos mais relevantes da Indústria Cultural e de fácil acesso é a televisão, o que ajuda na percepção da realidade , outro fato também relevante são os materiais pedagógicos – didáticos que tem como pretexto a modernização.
A transformação das artes em negócios confere às obras o status de produto, há uma lógica de mercado permanente na produção da cultura, que de genuína passa a ser direcionada a um público específico, passa a ser coisificada, como um objeto produzido pelo capitalismo para gerar uma satisfação momentânea em troca de uma porção de dinheiro. Sob o argumento de levar cultura a todos, os grandes industriais padronizam sua produção, segmentam suas entregas e ainda sob este mesmo aspecto justificam a baixa qualidade da produção, pois para tal disseminação os produtos devem ser padronizados e para tanto as necessidades dos consumidores também – aqui entra o caráter de retroalimentação da produção cultural contemporânea: cria-se uma necessidade e a partir dela um produto que a atenda, sem satisfazer, para que o consumidor volte a consumir por necessidade aquele produto oferecido como forma genuína de manifestação da cultura.
O público é parte do sistema, está integrado e também por isso se percebe no papel de beneficiário e por muitas vezes também se acredita produtor, quando na realidade o público é manipulado pelos industriais que se escondem atrás de seus produtos. Nas palavras de Adorno e Horkheimer “Para todos algo está previsto; para que ninguém escape, as distinções são acentuadas e difundidas. O fornecimento ao público de uma hierarquia de qualidades serve apenas para uma quantificação ainda mais completa. Cada um deve se comportar, como que espontaneamente, em conformidade com o seu nível.
O controle da indústria cultural sobre os seus consumidores se dá pela diversão “a arte ‘leve’ como tal, a diversão, não é uma