Industria Cultural
Aluno: Allan Víctor de Sousa Silva
Professora: Rosane
Turma: 2003
Empirismo
O empirismo é uma doutrina filosófica que tem como principal teórico o inglês John Locke (1632-1704), que defende uma corrente a qual chamou de Tabula Rasa. Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, como uma folha em branco. O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros.
Ao longo de toda a história da filosofia, diversos pensadores abordaram a questão, dando importância ao conhecimento da experiência (da sensibilidade) ao invés de apenas ao intelectual. Entretanto, o principal defensor do empirismo foi John Locke, filósofo inglês. O empirismo defendido ficou conhecido como empirismo britânico, e influenciou diversos filósofos
Seguindo a linha tradicional do empirismo, que admite que todo conhecimento vem da experiência, portanto, dos sentidos, Locke busca compreender qual a gênese, a função e os limites do entendimento humano. Para isso, critica a noção cartesiana de sujeito como substância. “A mente é uma tabula rasa”, já diria Aristóteles, que é retomado aqui para evidenciar que nada não existe na mente que não estivesse antes nos sentidos.
Nesse sentido, qualquer afirmação de cunho metafísico era rejeitada no Empirismo, pois para essas afirmações não há experimentação, testes ou controles possíveis.
De acordo com Locke, a mente é como uma cera passiva, desprovida de conteúdos, em que os dados da sensibilidade vão imprimindo ali as ideias que podemos conhecer. Aqui, ideia não tem o mesmo significado que em Descartes (ou se tem, trata-se apenas das adventícias, não das inatas). As ideias inatas existem no espírito humano, são anteriores ao nascimento e coordenam, assim, o modo como o homem conhece. Mas para o filósofo empirista, o saber humano é determinado pelas impressões vindas da sensação, não de um fundamento inteligível inato. Corpo e mente são uma coisa só, não são distintos