Industria cultural
14/09/2012
Introdução
Piaget, Vygotsky e Wallon tentaram mostrar que a capacidade de conhecer e aprender se constrói a partir das trocas estabelecidas entre o sujeito e o meio. As teorias sociointeracionistas concebem, portanto, o desenvolvimento infantil como um processo dinâmico, pois as crianças não são passivas, meras receptoras das informações que estão à sua volta. Através do contato com seu próprio corpo, com as coisas do seu ambiente, bem como através da interação com outras crianças e adultos, as crianças vão desenvolvendo a capacidade afetiva, a sensibilidade e a autoestima, o raciocínio, o pensamento e a linguagem.
Embora nem sempre concordantes em todos os aspectos, os estudos desses teóricos têm possibilitado uma nova compreensão do desenvolvimento infantil, influenciando de forma importante as ações em muitas das escolas infantis brasileiras.
No entanto, é preciso ter claro que a compreensão de infância, criança e desenvolvimento tem passado por inúmeras transformações, principalmente a partir do final do século passado. O avanço de determinadas áreas do conhecimento como a medicina, a biologia e a psicologia, bem como a vasta produção das ciências sociais nas últimas décadas (sociologia, antropologia, pedagogia, etc.) produziram modificações na forma de pensar e agir em relação à criança pequena.
Devemos considerar que as teorias científicas são produzidas a partir de certas condições de possibilidades que vão favorecer sua difusão. Tais teorias também podem sofrer alterações com o passar do tempo. O importante é entendê-las como verdades definitivas, pois teorias que se pretendem científicas devem ser passíveis de questionamentos, sujeitas, portanto a transformações.
Vejamos adiante os principais pontos destes referidos pensadores.
Sigmund Freud
Nasceu em Freiberg, Tchecoslováquia, no ano de 1856. É considerado o pai da Psicanálise o qual foi responsável pela revolução no estudo da mente humana. Freud inovou em dois