Indisciplina
Nos dias atuais, um dos muitos problemas que afetam os pilares da escola seja pública ou particular é a indisciplina, e às vezes parece que a mesma tem dificuldades em lidar com esse fenômeno e em resolver esse problema uma vez que vivemos numa sociedade totalmente capitalista onde a mídia tem forte influencia sobre a formação de identidade das crianças e dos adolescentes.
Para SILVA E NEVES (2006), é preciso compreender o que se entende por indisciplina:
considera-se indisciplina na sala de aula como a manifestação de actos/condutas, por parte dos alunos, que têm subjacentes atitudes que não são legitimadas pelo professor no contexto regulador da sua prática pedagógica e, conseqüentemente, perturbam o processo normal de ensino-aprendizagem. Neste sentido, os actos e condutas manifestados pelos alunos e legitimados pelo professor, no contexto regulador da sua prática pedagógica, são tomados como comportamentos de disciplina, enquanto que os actos e condutas não legitimados pelo professor, no contexto regulador da sua prática pedagógica, são tomados como comportamentos de indisciplina.
Os alunos, cada vez mais, reclamam do sistema escolar, do autoritarismo presente nas relações escolares, da qualidade das aulas, do pouco tempo de recreio, da escassez de materiais, de professores saturados, enfim, não são justificativas, mas são assuntos a ser repensados para que os atos de indisciplinas diminuam.
São cada vez mais freqüentes casos de indisciplinas no âmbito escolar. O que se percebe é que cada vez mais os alunos estão mais dispersos e menos comprometidos com a aprendizagem.
O professor por sua vez, preocupa-se com o fato, porém não consegue uma solução imediata e busca apoio na família, pois o papel da escola nada mais é do que se responsabilizar em promover a educação e não deve fazer vistas grossas a esse problema. Segundo DOZENA (2008):