Indisciplina
O palestrante nos convida a refletir e lançar um novo olhar sobre o ato indisciplinado, cujas interpretações mostram-se, na maioria das vezes, de maneira marcada, sem originalidade alguma. O universo da educação está mudado, sofreu muitas mudanças no mundo democrático. É possível reconhecermos a crise da educação. Boa parte da população de crianças que iniciam nas escolas não consegue concluir satisfatoriamente sua jornada de ensino obrigatório. Muitos educadores alegam dentre muitas razões, que o fracasso escolar, apresentado na geração atual tem toda a crítica atribuída à indisciplina das crianças (aluno-problema), entretanto estes educadores não param para olharem para si mesmos. O aluno-problema é considerado, em geral, como aquele que padece de certos supostos “distúrbios psico/pedagógicos”; distúrbios estes que podem ser de natureza comportamental, e nessa última categoria enquadra-se um grande conjunto de ações que chamamos usualmente de “indisciplinadas”. Temos então dois principais obstáculos para o trabalho docente e geradores do fracasso escolar: a indisciplina e o baixo aproveitamento dos alunos. Não se pode cometer um equívoco ético ao eleger o aluno-problema como um empecilho ou obstáculo para o desenvolvimento do trabalho pedagógico. Ao se cometer este erro estaremos atribuindo à clientela escolar a responsabilidade pelas dificuldades e contratempos de nosso trabalho. Segundo o palestrante a ocasião privilegia, para que a ação docente se afirme, e que se possa alcançar uma possível excelência profissional. O que se busca, no caso de um exercício profissional de qualidade, é uma situação-problema, para que se possa, na medida do possível, equacioná-la, suplantá-la – o que se oportuniza a partir das demandas “difíceis” da clientela. Algumas perguntas foram realizadas para repensarmos nossos posicionamentos, e revermos algumas supostas verdades, como: O