Indices financeiros
Análise das Demonstrações Financeiras
Introdução
Ao nosso ver não seria suficiente ter uma boa visão das Demonstrações Financeiras sem, pelo menos, ter uma rápida idéia de análise destas demonstrações.
Assim, decidimos concluir este trabalho fornecendo ao seu usuário um comentário bastante objetivo e resumido sobre a Análise das Demonstrações Financeiras, ressaltando a existência de outros trabalhos bem mais completos que este, com o título de Análise das Demonstrações Financeiras ou, o que é mais comum, Análise de Balanços.
Embora a expressão mais adequada seja “Análise das Demonstrações Financeiras”, uma vez que todas as demonstrações são alvo de análise, constatamos que a denominação Análise de Balanços é mais utilizada para intitular este tópico. Na verdade não é só o Balanço Patrimonial que será analisado, não sendo, portanto, a expressão Análise de Balanços tecnicamente perfeita.
Um breve histórico
É comum afirmar que a Análise das Demonstrações Financeiras é tão antiga quanto a própria contabilidade.
Se nos reportarmos para o início provável da contabilidade (+/- 4000 a.C), em sua forma predatória, encontraremos os primeiros inventários de rebanhos 9º homem que voltava sua atenção para a principal atividade econômica: o pastoreio) e a preocupação da variação de sua riqueza (variação do rebanho).
A análise da variação da riqueza realizada entre a comparação de dois inventários em momentos distintos nos leva a um primeiro sintoma de que aquela afirmação (análise tão antiga quanto a própria contabilidade) é possível.
Todavia, remonta de época mais recente o surgimento da Análise das Demonstrações Financeiras de forma mais sólida, mais adulta. É no final do século passado que observamos os banqueiros americanos solicitando as demonstrações (praticamente o Balanço) às empresas que desejavam contrair empréstimos.
E por se exigir, de início, apenas o Balanço para a Análise é que se introduz a