INDICE
Dinheiro em açãoÍndices FinanceirosColunasMultimídia
VideosPodcastsServiçosTempo é dinheiro
21:36ECONOMIACorreção: Dilma destaca otimismo realista a empresárias20:36ECONOMIADilma a empresárias: momento é de 'otimismo realista'20:35POLÍTICAACM Neto: DEM perdeu menos com troca de partidos20:30VídeoIBGE divulga índices de inflaçãoAbrir Imprimir
NEGÓCIOS Nº edição: 717 | Capa | 01.JUL.11 - 21:00 | Atualizado em 07.10 - 19:58
A batalha mais difícil de Abilio
O dono do Pão de Açúcar nunca perdeu uma grande briga. Agora, luta contra o sócio francês Casino e propõe uma sociedade ao inimigo Carrefour para continuar dando as cartas no mercado de varejo brasileiro Por Por Ralphe Manzoni Jr. e Eliane Sobral
Confira entrevista com o editor de Negócios da DINHEIRO, Ralphe Manzoni Jr.
Assim que concluiu a compra de 51% da Casas Bahia, em dezembro de 2009, o empresário paulista Abilio Diniz, 74 anos, fechou-se em uma sala e fez uma teleconferência para comemorar o negócio com o seu sócio Jean-Charles Naouri, presidente da rede francesa de supermercados Casino. Do outro lado do Atlântico, Naouri, 62 anos, presidente do Casino, chegou a dizer, na época, que abriria um vinho na primeira oportunidade que Diniz estivesse na capital francesa para celebrar o negócio. Dois anos depois, o idílio corporativo ficou para trás. Na terça-feira 27, após três horas de espera na Avenue Kléber, número 58, em Saint-Étienne, onde fica a sede do Casino, Diniz voltou para o Brasil em seu jatinho particular, sem ser recebido por Naouri.
Mas não voltou de mãos abanando. Um dia antes, ele havia se encontrado com Lars Olofsson, presidente mundial do Carrefour, e fechado os detalhes de um ousado plano para unir as operações do grupo Pão de Açúcar no Brasil com as do arquirrival do Casino na França, o que por si só explica o chá de cadeira que o sócio impôs ao brasileiro. “A operação, se