Indice de DST na região metropolitana do recife
1. Introdução
Conhecidas popularmente por doenças venéreas, as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia e sífilis (Brasil, 2006). Os principais agentes patogênicos são os vírus, as bactérias e fungos. As doenças sexualmente transmissíveis DST são altamente prevalentes no mundo, constituindo um problema de saúde pública. A população mais susceptível às DST é constituída por adolescentes e jovens em razão da prática de relações sexuais desprotegidas (Coelho et al. 2011)
Também são causadores do aumento da vulnerabilidade do adolescente às DSTs, os fatores biológicos, psíquicos e sociais. Do ponto de vista biológico, as DST representam um sério impacto na saúde reprodutiva das adolescentes, porque podem causar esterilidade, doença inflamatória pélvica, câncer de colo uterino, gravidez ectópica, infecções puerperais e recém-nascidos com baixo peso (Dollabetta 1997). No âmbito psíquico, a adolescência é uma fase de definição da identidade sexual com experimentação e variabilidade de parceiros. O pensamento abstrato ainda incipiente nos adolescentes faz com que se sintam invulneráveis, se expondo a riscos sem prever suas conseqüências. Instáveis, susceptíveis a influências grupais1e familiares, estes jovens beneficiam-se de um bom relacionamento familiar para proteger-se das DST. Na esfera social, os baixos níveis escolar e socioeconômico estão associados às DST. Os modelos hegemônicos de comportamento de gênero também são responsáveis por atividades que colocam em risco a saúde tanto do homem quanto da mulher, assim como o uso de álcool e drogas, já comprovados por