Indicações de flebotomia
Endereço eletrônico: www.who.int/injection_safety/Phlebotomy-portuges_web.pdf
Manual - Diretrizes da OMS para a tiragem de sangue: boas práticas em flebotomia - foi desenvolvido dentro do programa de Segurança das Injeções e Controle de Infecções Correlatas, da Organização Mundial da Saúde (OMS) com o apoio da secretaria da Rede Mundial de Segurança das Injeções (SIGN), no Departamento de Tecnologias Essenciais de Saúde (EHT) da OMS. O manual foi desenvolvido em 2008.
INTRODUÇÃO
Praticada há séculos, a flebotomia – tiragem de sangue – ainda é um dos procedimentos invasivos mais comuns na atenção de saúde. Cada passo do processo flebotômico afeta a qualidade da amostra e é, portanto, importante para evitar erros de laboratório, lesão de pacientes e mesmo a morte. Por exemplo, um toque de dedo para verificar a localização de uma veia OU artéria antes da inserção da agulha aumenta a possibilidade colher um espécime contaminado. Isso pode causar resultados falsos na hemocultura, prolongar a hospitalização, atrasar o diagnóstico e levar ao uso desnecessário de antibióticos. Submeter tubos de ensaio em trânsito a solavancos e vibração pode causar lise ou ruptura de hemácias, dando ensejo a resultados laboratoriais falsos.
Erros de escrita ao preencher formulários e identificar pacientes são comuns, dispendiosos e evitáveis. São comuns outros efeitos adversos para os pacientes; incluem-se entre eles equimoses no sítio da punção, desmaio, lesão de nervo e hematomas. Estas diretrizes descrevem os passos simples, mas importantes que podem tornar a flebotomia mais segura para o paciente.
A flebotomia também traz riscos aos profissionais de saúde. Ainda é comum ver um flebotomista realizar práticas arriscadas que sabidamente causam aumento do risco de lesão por picada de agulha e de transmissão de doença. Conta-se entre as práticas perigosas:
• reencapar agulhas usadas empregando as duas mãos;
• reencapar e desmontar