Indicadores
Para processos onde esta medida não seja adequada (uma reação com reagentes tóxicos, por exemplo) substâncias químicas que forneçam indicação visual são de extrema utilidade, substâncias estas chamadas indicadores.
A primeira teoria sobre os indicadores, dita teoria iônica dos indicadores, é creditada a W. Ostwald (1894), tendo como base a teoria da dissociação eletrolítica iônica dos indicadores. Segundo esta, os indicadores são bases ou ácidos fracos cuja cor das moléculas não-dissociadas difere da cor dos respectivos íons. Pela teoria de Ostwald o indicador na forma ácida não dissociada (HIn) ou básica (InOH) teria uma cor diversa daquela que teriam seus íons
No equilíbrio HIn H+ + In- (Indicador ácido) InOH OH- + In- (Indicador básico) cor da forma cor da forma não ionizada ionizada
Constante de ionização do indicador: Kin para o indicador ácido
Kin= aH+ x aIn- aHIn a=conc x y onde a=atividade e y= coeficiente de atividade
Kin = [H+].[In-] . yH+.yIn- [HIn] yHIn para o indicador básico
Kin = [OH-].[In+] . yOH- . yIn+ [InOH] . yInOH O comportamento destas moléculas pode ser resumido como:
Indicadores Ácidos: possuem hidrogênio (s) ionizável (eis) na estrutura, quando o meio está ácido (pH7), os hidrogênios do indicador são fortemente atraídos pelos grupos OH- (hidroxila) para formarem água, e neste processo são liberados os ânions do indicador (que possuem coloração diferente da coloração da molécula).
Indicadores Básicos: possuem o grupo ionizável OH- (hidroxila), portanto, em meio alcalino (pH>7) as moléculas do indicador "são mantidas" não-ionizadas, e em meio ácido