indicador de alfabetismo funcional
O Inaf vem sendo apurado anualmente desde 2001 por meio de estudo realizado pelo IBOPE Opinião com base na metodologia desenvolvida em parceria entre o Instituto Paulo Montenegro– responsável pela atuação social do IBOPE – e a ONG Ação Educativa.
O Indicador mensura os níveis de alfabetismo funcional da população brasileira entre 15 e 64 anos de idade, englobando residentes de zona surbanas e rurais de todas as regiões do Brasil, quer estejam estudando quer não. O indivíduo considerado analfabeto funcional é aquele que, mesmo sabendo ler e escrever, não possui as habilidades de leitura, escrita e cálculo necessárias para viabilizar seu desenvolvimento pessoal e profissional.
O Inaf segmenta os brasileiros em quatro níveis, de acordo com suas habilidades em leitura/escrita (letramento) e em matemática (numeramento). São eles: analfabetismo, alfabetismo rudimentar, alfabetismo básico e alfabetismo pleno, cujo detalhamento das respectivas características encontra-se no final deste material. Ao consolidar e divulgar os dados coletados no período de 2001 a 2005, o Instituto Paulo Montenegro aporta um conjunto de dados inéditos, que visam contribuir com o desenho, o aperfeiçoamento e a avaliação de políticas públicas e outras ações voltadas à educação e ao desenvolvimento de nossa sociedade.
PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES:
A escolaridade da população brasileira vem aumentando significativamente. Os dados do IBGE mostram, por exemplo, que a parcela de pessoas de 15 a 64 anos com no máximo quatro anos de estudo caiu de 37,9% para 33,6% entre 2002 e 2005, enquanto que a proporção daqueles que completaram o ensino médio ou superior subiu de 35,5% para 40,8% no mesmo período.
O Inaf mostra, no entanto, que este aumento da escolaridade ainda não garante resultados