India
1. Imperialismo britânico e Independência
Após alguns anos de disputa com portugueses, holandeses e franceses, a Inglaterra consolidou seu domínio sobre a Índia (ainda chamada de União Indiana) no século XVII.
A colonização britânica direcionou a produção do país ao mercado externo, deixando em segundo plano as necessidades do mercado interno. Foram criadas as plantatios, grandes propriedades monocultoras destinadas à exportação. Esse sistema provocou fome pela falta de alimentos no país e também alterações no modelo social e produtivo, deixando de lado a industrialização e a modernização da sociedade indiana.
No inicio do século XX, o quadro de miséria impulsionou um movimento liderado por Mohandas Gandhi (conhecido como Mahatma), que defendia a desobediência civil não violenta incluindo boicotes aos produtos ingleses e recusa ao pagamento de impostos. Com isso estaria mostrando a insatisfação popular com a ocupação estrangeira, causa da miséria social e da economia do país estar parada.
A independência da Índia veio em 1947 com as mobilizações desencadeadas por Gandhi e somadas ao efeito da Segunda Guerra Mundial sobre os países europeus. No processo de independência, a Inglaterra promoveu a divisão dos territórios em elites regionais, onde surgiu o Paquistão, de maioria muçulmana (seguidores do Islã). A partilha provocou o deslocamento regional de grupos étnico-religiosos, deixando alguns territórios entre Índia e Paquistão não definidos, onde até hoje disputam a região da Caxemira.
2. A economia indiana
A agricultura é, ainda hoje, a atividade econômica que emprega a maior parte da população (60%). Entretanto, nas últimas décadas, a Índia tem ganhado destaque no cenário mundial do setor industrial, especialmente naquele ligado à tecnologia de informática, concentrado principalmente em Bangalore, uma cidade Indiana.
Agricultura
O arroz é o principal produto agrícola do país, cultivado ao longo do Rio Ganges e nas planícies litorâneas. Outras