Independência das colônias espanholas
Introdução
No início do século XIX os países da península Ibérica estavam passando por um momento de crise, dentre vários fatores um dos principais eram as Guerras Napoleônicas que acabaram deixando a Espanha em uma situação delicada pois seu rei Fernando VII foi retirado do trono, preso por Napoleão e substituído pelo irmão do mesmo, José Bonaparte. O povo espanhol não satisfeito deu início a várias revoluções, as colônias na América percebendo o enfraquecimento da Metrópole, influenciadas pelos pensamentos iluministas, pelos EUA e Inglaterra, e diversas outras causas começaram com o processo de independência das colônias espanholas.
Nesse processo Cuba foi uma das últimas colônias a se libertar. Em 1895 iniciou-se a Guerra de independência Cubana que acabou evoluindo para a Guerra hispano-americana que ocorreu em 1898 após um navio norte americano ser destruído em Cuba com alegações de que ele foi sabotado por espanhóis. Com isso os estadunidenses exigiam que a Espanha cedesse a independência de Cuba, os espanhóis por sua vez negaram o pedido e iniciou-se outra guerra, mas não resistiram a força bélica norte americana e concederam-lhe o controle. Mas só em 1902 a República de Cuba foi criada
Desenvolvimento
No processo de colonização espanhola da América Latina o objetivo da Metrópole era apenas a exploração, como, metais preciosos e uso da mão de obra indígena e escrava de negros, e com o Pacto Colonial as colônias eram obrigadas a fornecer matéria-prima, comprar produtos manufaturas espanhóis, além de seguir outras medidas comerciais restritivas. Mas para continuar com as explorações a Metrópole precisava incentivar a economia colonial, que permitiu a fundação de universidades e favoreceu o desenvolvimento científico em algumas regiões da América Espanhola, assim ficaram a par de acontecimentos que influenciaram no processo de independência, como: As ideias Iluministas, a Revolução Industrial, a emancipação das