Independência americana - conclusão
O objetivo inicial do movimento de independência não foi romper os laços históricos que unia as treze colônias à Inglaterra. O processo de independência dos Estados Unidos pode ser definido como uma revolução conservadora, pois os colonos, não estavam querendo criar uma nova sociedade fundamentada em valores utópicos criados pela razão, visto que a intenção dos pais da pátria norte-americana era recuperar antigos direitos, que estavam sendo violados por medidas administrativas do governo britânico.
Diferente dos revolucionários franceses, os norte-americanos buscaram fundamentar seus direitos inalienáveis à vida, à liberdade, à propriedade e à busca autônoma e responsável da felicidade nos valores da tradição judaico-cristã, não em construções teóricas que buscavam fazer tábula rasa do passado. O caráter eminentemente conservador é a raiz do sucesso da sociedade norte-americana até os nossos dias.
Motivos que levaram à independência Na realidade foram vários, desde sentimentos nacionalistas criados na guerra da Inglaterra contra a França que também aconteceu na América, até obtenção de mercado. O principal, no entanto, foi que as treze colônias sempre tiveram uma autonomia comercial muito grande. Diferente de todas as outras colônias americanas, as treze colônias comerciavam (peles, melaço, etc.) desde sua fundação, e podiam criar até manufaturas. Ou seja, o pacto colonial Inglês era bem livre e a fiscalização frouxa. No entanto, pelos gastos da referida guerra entre França e Inglaterra, o governo inglês passou a necessitar de dinheiro, e passou, portanto, a apertar o domínio comercial sobre as treze colônias, que de certa forma concorriam com a metrópole no comércio no Atlântico sul. Esse aumento de impostos e o recrudescimento do pacto colonial, aliado a mudanças políticas visando a diminuição da autonomia das treze colônias atingiu os colonos no momento em que eles haviam consolidado seu sentimento de nação, advindo do reconhecimento de