Estudo de caso
Afinal, de que valeu todo o esforço para entender que infraestrutura se escrevia com hífen e anti-imperialista, sem ele, se agora é justamente o contrário? Qualquer plateia, atônita, sairia por aí a reclamar seu acento agudo, principalmente diante da injustiça de ver concedida a um ou outro herói a honra de mantê-lo. Já quanto ao pobre trema, não chega a ser imprudente apostar que poucos ousariam o voo solitário de defendê-lo. A maioria escreverá, tranquila, pinguim e linguiça, sem maiores consequências.
Pró-acordo ou contrário a ele, não há quem escape ileso de uma revisão ortográfica. E não há autoajuda que resolva. Em vez de ser pego de surpresa, o melhor é sentar e avaliar as mudanças com atenção. Desde 1º de janeiro, estão em vigor no Brasil as regras do Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa, firmado em 1990 com o objetivo de unificar a ortografia utilizada nos países que têm o português como língua oficial.
O objetivo deste guia é orientar os empregados da Eletrobrás em relação às mudanças, oferecendo condições para que a empresa se adeque o mais rápido possível a elas, a fim de manter, em seus instrumentos de comunicação, a imagem de dinamismo e agilidade. Aproveitando o ensejo, o guia estabelece algumas regras de padronização, para uniformizar questões como o emprego de maiúsculas e a grafia de horas e numerais, além de um capítulo dedicado a dúvidas comuns em relação à língua portuguesa.
Trata-se de um guia de consulta rápida, elaborado com o objetivo de oferecer acesso fácil à informação e ajuda no dia-a-dia. Serviram de apoio e consulta à sua elaboração o “Michaelis - Guia Prático da Nova Ortografia”, escrito por Douglas Tufano, e os manuais de redação dos jornais “O Estado de São Paulo” e “Folha de São