Independecia do EUA
A Inglaterra só entrou efectivamente no processo colonial no reinado de Elizabeth I 1558-1603) quando a construção naval, o comércio marítimo e a atividade corsária ganharam estímulo. Houve, então, um choque entre Inglaterra e Espanha - potência da época - que culminou com a derrota da Invencível Armada espanhola, em 1588. Nesse período, tentou-se colonizar a América do Norte organizando-se três expedições sob o comando de Walter Raleigh, em 1584,1585 e 1587, que, entretanto, não alcançaram o sucesso esperado.
N século XVII, a atividade colonial inglesa edificou-se com a derrocada da Espanha e a criação de companhias de comércio, numa aliança entre o Estado e a burguesia para a exploração e ocupação das Antilhas e da América do Norte. O empreendimento colonial contou também com o excedente populacional proveniente do processo dos cercamentos na Inglaterra. A existência desse excedente, que não encontrava colocação na cadeia de produção nas cidades, ia ao encontro da necessidade de pessoas para colonizar o Novo Mundo, representando, consequentemente, uma solução para os problemas urbanos da metrópole.
Outro aspecto que ativou a colonização inglesa foram as perseguições religiosas do século XVI , que estimularam a emigração de puritanos e quakers, em direção à América do Norte. As perseguições políticas do século XVII, quando a Inglaterra foi abalada pelos conflitos entre o Parlamento e os reis Stuarts (Rev. Puritana e a Gloriosa) acarretou uma grande emigração em direção ao continente americano, reforçada pela situação de miséria que se seguiu à política dos cercamentos dos campos ingleses.
No litoral atlântico da América do Norte foram fundadas treze colônias que apresentavam uma enorme diversidade entre si, mas que poderiam ser agrupadas em três conjuntos, conforme as condições econômicas e de povoamento.
As Colônias do Norte ( C. de Povoamento)
Massacchussets, New Hampschire, Rhode Island, Connecticut -