Indepencias

1124 palavras 5 páginas
Ao decorrer desta obra, o caro leitor poderá perceber que foi a partir desta critica, levado acabo por Hountondji ao considerar que a África não tem filosofia e que aquilo que eles consideram de filosofia é apenas “um trabalho da etnologia com pretensão filosófica” que se concedera como um marco histórico do surgimento da filosofia africana e que a obra do padre Placide Tempels, marca o inicio da produção filosófica escrita a que se pode chamar de etno-filosofia.
No que se refere a missão dos filósofos africanos, por alguns autores, lhes é incumbido a missão de colecção e interpretação dos costumes, lendas, contos entre outros para chegar-se ao ponto de se considerar filosófico, visto que, se se considerar o mesmo como filosófico, era de admitir que a África é banhado de filósofos, o que não constitui verdade, dai que para Hountondj, há todo uma necessidade da escrita.
Deste modo, viremos também, que partindo da historicidade e da etnocidade, vimos que por muitos, foram consideradas a existência de duas sociedades distintas, a primeira considerada aquelas sociedades com escritas como sendo aquelas com pertença a história e as inversas (selvagens) com pertença a etnologia na qual os etnólogos vão lhes estudar por aquilo que não tem, como é caso da (história, verdade e ainda Estado).
Neste modo de pensar, as comunidades não ocidentais, foram consideradas bárbaras, sem história, devido a etnocentrismo ocidental pela não consideração da relação entre a unidade e a diversidade humana que para Claude Lévi-Strauss referenciado nesta obra, chamou de sociedades historiografávies e sociedades etnografáveis.
Mas mesmo assim, como o nosso objectivo é de despertar o máximo possível qual foi a transcorria deste povo o chamado de culturas exóticas, sociedade sem escrita, sem ciência nem a técnica, chega-se de se concluir que a retórica antropológica no fundo, ela divide os homens em dois mundos diferentes, irreconciliáveis no tempo e no espaço, na qual a Europa, situa-se num

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