Indenpedencia ou morte

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imdenpedencia ou morte (1972)....

Tendo como ponto de partida o dia da abdicação de D. Pedro I, é traçado um perfil do monarca, desde quando ainda menino veio da Europa, quando sua família fugia das tropas napoleônicas e sua ascensão à Príncipe Regente, quando D. João VI retornou para Portugal. Em pouco tempo a situação política torna-se insustentável e o regente proclama a independência, mas seu envolvimento extraconjugal com a futura Marquesa de Santos provoca oposição em diversos setores e José Bonifácio de Andrada e Silva pede demissão do Ministério, mas este não seria o único caso, que ministros e nobres entrariam em choque com o imperador por causa da marquesa, que permanentemente influenciava as decisões do soberano, mas tudo isto causava um inevitável desgaste político.
Uma realização primorosa, com reconstituição de época impecável, tornando-se um dos grandes lançamentos no ano do seu lançamento. Foi feito de encomenda, para as comemorações do sesquicentenário (150 anos) da Independência do Brasil, em 1972. Foi um sucesso estrondoso, tornando-se um dos filmes brasileiros mais assistidos na época. Um elenco grandioso, reunindo o que tinha de melhor naquele ano. Tarcísio Meira está esplêndido e Glória Menezes, glamourosa. Sem falar nas performances magníficas de Kate Hansen, Maria Cláudia, Anselmo Duarte, Dionísio Azevedo, Vanja Orico, entre outros. Merece ser conferido e descoberto pelas novas gerações e revisitado pelos cinéfilos mais antigos.
Esse post é em homenagem ao diretor do filme CARLOS COIMBRA, que faleceu hoje em São Paulo, aos 81 anos. Natural de Campinas, interior de São Paulo, Coimbra começou no cinema como figurante. Mais tarde, seguiu carreira como montador, roteirista, produtor e diretor, principalmente entre as décadas de 50 e

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