Incêndio na boate Kiss

Incêndio na Boate Kiss

Em 27 de Janeiro de 2013, a cidade de Santa Maria e o restante do país chocaram-se frente à tragédia na Boate Kiss.
O fogo começou porque durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, um dos integrantes acendeu um artefato pirotécnico — uma espécie de fogo de artifício chamado "sputnik" — que ao ser lançado atingiu a espuma do isolamento acústico, no teto da boate. As chamas se espalharam em poucos minutos.
A casa noturna estava cheia na hora que o fogo começou. Cerca de mil pessoas estariam no local. O incêndio provocou pânico e muitas pessoas não conseguiram acessar a saída de emergência. Os donos não tinham qualquer autorização do Corpo de Bombeiros para organizar um show pirotécnico na casa noturna. O alvará da boate estava vencido desde agosto de 2012, afirmou o Corpo de Bombeiros.
Em primeira instância, a Polícia Civil de Santa Maria indiciou 16 pessoas pelo incêndio. O MP-RS (Ministério Público do Rio Grande do Sul) denunciou oito indiciados. A Justiça gaúcha aceitou a denúncia contra os oito acusados.
Considerando o caso, foram levantados pontos fortes, fracos e riscos iminentes:
Pontos fortes:
De acordo com o alvará anterior, os sistemas de prevenção de incêndio previstos na lei estavam instalados e operantes;
A boate tinha das saídas de emergência, cujas portas possuíam sentido de abertura para fora, dotadas de barras anti-pânico e devidamente sinalizadas.

Pontos fracos:
Falta de treinamento dos funcionários para uma situação de emergência;
As rotas de fuga totalmente obstruídas;
A capacidade de lotação máxima calculada para o local era de 691 pessoas e no momento da tragédia, havia entre 1000 e 1500 pessoas;
O revestimento acústico era de material inadequado, altamente tóxico, provocando a maioria das mortes por intoxicação.

Riscos iminentes:
As portas não tinham as dimensões adequadas para o público presente, o que impossibilitou a saída das pessoas em pânico,

Melhorias:
Substituição do