Incubadoras de Empreendimentos Solidários como uma Rede de Cooperativas
Introdução
Em um mercado extremamente capitalista e competitivo, pequenas e micro-empresas vem vivenciando um dos piores momentos da economia empresarial, onde cerca de 42% das organizações de pequeno e médio porte fecham suas portas devido a alta concorrência, exigindo assim adaptações das mesmas para suprirem suas necessidades como competidores no ambiente em que estão inseridas. Com isso a mão de obra qualificada e um planejamento estratégico eficaz tornam-se imprescindíveis para o aumento da produção, e melhoria continua da organização, impedindo os vários impactos socioeconômicos e a exclusão das mesmas que ainda não estão bem estruturadas perante o mercado. Por fatores regionais, muitas empresas possuem limitações econômicas e sociais, onde mesmo havendo um grande potencial para o desenvolvimento, não existem ações políticas para auxiliá-las de uma forma sustentável. Uma das alternativas para solucionar as desigualdades econômicas de uma região, são os projetos de economia solidária, que visam trabalhar, dentre várias organizações, a geração de conhecimento e renda através de ações conjuntas visando a estruturação e valorização social e econômica da empresa, sem objetivo na acumulação do capital, diferente do tradicional sistema capitalista. A economia solidária pode trabalhar com diferentes atores, variando desde os setores públicos e privados a pessoas que de alguma forma foram marginalizadas pela sociedade, mas possuem certo potencial para desenvolvimento pessoal e econômico.
Isso por que no atual sistema socioeconômico o desemprego e uma questão social extremamente grave, tendo em vista que a partir do momento que a pessoa não tem acesso à renda, o sujeito fica excluído perante a sociedade, sendo necessário repensar em formas de gerar ocupação e renda para esta parcela da população. Reforça Abreu (2007), que os trabalhos sobre redes