Inconfidência minera, conjuração baiana, revolução pernanbucana
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INSTITUIÇÃO: Jabaquara PROFESSOR: LucenaTEMA: O QUE FOI A INCONFIDÊNCIA MINEIRA; A CONJURAÇÃO BAIANA E A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817.
ACADÊMICO: Amanda Messora Marques ACADÊMICO: João Elias ACADÊMICO: Leila
RA 201301390925 RA RA
PERÍODO: 2013.1 TURNO: Noite DISCIPLINA: HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO CÓDIGO DA TURMA: 3001 CÓDIGO DA DISCIPLINA: CCJ0002
BRASIL: TEMPOS DE REVOLTA Durante o período colonial, os luso-brasileiros promoveram diversas revoltas em diferentes regiões da América portuguesa. As primeiras não apresentavam preocupações separatistas; apenas revelavam o descontentamento contra um ou outro aspecto da administração portuguesa. Somente mais tarde, no final do século XVIII, ocorreram as primeiras revoltas com o objetivo declarado de separar o Brasil de Portugal. A Coroa portuguesa interpretou muitas dessas revoltas como inconfidência, ressaltando com essa designação a falta de fidelidade ou de lealdade para com o soberano.
A INCONFIDÊNCIA MINEIRA O descontentamento causado pela opressão metropolitana era evidente em algumas regiões da colônia, principalmente em Minas Gerais. As minas de ouro estavam decadentes, e seus mineradores com dificuldade para completarem o pagamento do quinto (tributo imposto pela Coroa, onde certa porcentagem de ouro que fosse encontrado nas minas, deveria ser enviado à metrópole). O governo português, sendo avisado desta problemática, assimilou a queda do rendimento à sonegação e ao contrabando. A rainha D. Maria I, que em 1785 decretou em nosso país a proibição de funcionamento de toda e qualquer indústria ou fábrica – por alvará – permitindo apenas o fabrico de algodão grosseiro, destinado ao enfardamento de mercadorias e roupas de escravos, acabou por piorar ainda mais a situação do Brasil. Em julho de 1788, chegou a Minas Gerais o novo governador, Dom Luís Antônio Furtado de Mendonça, Visconde de Barbacena, trazendo ordens expressas de sua alteza: o decreto da derrama, que constituía não mais em um