Inconfidencia MIneira
A intensa cobrança de taxas e impostos sobre os produtos extraídos na colônia, especialmente os impostos cobrados sobre o ouro, eram os principais responsáveis pela revolta.
O ouro era o produto mais rentável do período e, portanto, havia um número mais de impostos cobrados sobre ele. O principal deles era o quinto que estabelecia que a quinta parte (20%) de todo o ouro extraído deveria ser entregue ao rei de Portugal.
Por esse motivo o contrabando era comum e a coroa instalou a Casa de Fundição. Todo o ouro encontrado deveria ser levado para este local, onde seria fundido, “quintado” e selado com o carimbo real. Assim, ouro em pó, ou em pepita será considerado contrabando e punível com pena de degredo.
Com o esgotamento das jazidas auríferas, o governo português estabeleceu a finta, fixando a arrecadação do quinto em 100 arrobas no ano. Assim, a coroa criou a derrama, que consistia na cobrança forçada dos impostos devidos pelo confisco dos bens particulares.
A derrama é a forma de imposto que mais descontentou a população, que tinha suas casas invadidas e seus bens tomados. Por isso, a sociedade mineradora passou por conflitos, sendo o mais importante e significativo, a Inconfidência Mineira.
Já as pessoas que não obedeciam a essas leis e não pagavam impostos do ouro, eram banidos e exilados (enviados a força para a África, onde sofriam suas punições).
Esta realidade então, foi provocando uma grande insatisfação nos brasileiros e estes tétricos com o ocorrido, procuravam uma solução para o problema.
Estes fatos uniram uma multidão descontente, e junta começaram a conspirar contra os portugueses. Entre essa multidão, destacavam-se os Poetas (Tomas Antonio Gonzaga e Claudio Manoel da Costa), os padres (Manoel