Incompleto
A psicologia ambiental faz parte de um conjunto pouco homogêneo de áreas de estudos dedicadas a compreender a relação pessoa ambiente. Pesquisa os comportamentos e/ou estados subjetivos das pessoas e as características do ambiente do qual estas agem e com o qual interagem. A complexidade de pessoa e de ambiente e, sobretudo, da interação entre os dois, reflete-se no fato de várias disciplinas (como Geografia, Educação Ambiental, Sociologia, Antropologia e outras) investigarem os aspectos específicos da pessoa-ambiente.
Algumas características dos estudos pessoa ambiente, a múltipla interface com áreas vizinhas e a falta de uma teoria unificante são temas recorrentes nas auto-reflexões da Saúde Ambiental. Discutindo a convivência da Relação Pessoa Ambiente como representativo da diversidade de abordagens, temas, métodos oriundos de diferentes áreas de conhecimento que estudam a interação entre comportamentos, estados subjetivos e aspectos do ambiente físico, Gunther (2003 p.276) apresenta um modelo de interligação.
Considerando que na relação pessoa-ambiente usa-se mais que uma abordagem, um método, faz-se necessário integrá-los de uma maneira, tanto que no que se refere a sua aplicação prática quanto em termos dos resultados encontrados. Antes de apresentar alguns exemplos e reflexões nesse sentido, principalmente a cerca de casos concretos, optamos por resumir os métodos, adotando como base as categorias propostas por Proshansky et al. (1970): métodos centrados nas pessoas e métodos centrados no ambiente.
Sem dúvida, esta distinção remete à questão figura-fundo, e é, ao esclarecimento do foco de um determinado estudo, em termos de tipo de relação tratada: (a) quais as características do ambiente em função das pessoas – centrado no ambiente, (b) quais os atributos das pessoas em função do ambiente - centrado nas pessoas, ou (c) centrado na transação entre pessoa e ambiente. Essa versatilidade instrumental implica expressivo esforço por partes de