No filme, Meu nome é Rádio, o autor denuncia antes de tudo a exclusão social que faz com que as pessoas que apresentam necessidades especiais fiquem à margem da sociedade e sejam vistas como alguém que tem uma doença contagiosa, ou que cometeu um crime hediondo ou ainda que não tem a menor importância e capacidade “Hoje, no Brasil, milhares de pessoas com algum tipo de deficiência estão sendo discriminadas nas comunidades em que vivem ou sendo excluídas do mercado de trabalho.” Ou ate mesmo do convívio com seus semelhantes em sociedade, é na escola que crianças com algum tipo de deficiência tem seu primeiro contato com a sociedade e por muitas vezes as crianças já são submetidas a experiências catastróficas o que acaba por deixa lá cada vez mais introspectiva através da personagem Radio que a princípio é alguém rejeitado, apesar de aparentemente feliz. Logo a seguir faz-nos refletir sobre a necessidade do ser humano de viver em sociedade, Assim como Piaget revela que as brincadeiras em grupo são essenciais para o desenvolvimento o filme nos aponta que ter experiências com a sociedade e fundamental para o crescimento como ser humano, e uma pessoa com deficiência que é tratada muitas vezes como descartável essa introdução a esse mundo “sociedade’ e mais complexo mais muito importante para o seu desenvolvimento de ter amizades e oportunidade de se desenvolver na convivência com seus semelhantes apesar das diferenças, dificuldades que todos temos . Mostra-nos também que através da compreensão, da ajuda, da amizade incondicional e da aceitação as pessoas podem se tornar melhores e capazes de se desenvolverem como cidadãos e pessoas integrantes em sua cidade estado e pais sempre somando nunca sendo descartável .Radio, no início do filme, mal conseguia falar e no desenrolar do enredo, principalmente pela confiança demonstrada pelo técnico Jones, torna-se outra pessoa: comunicativa mostrando uma das principais buscas do ser humano a confiança que traz benefícios como a