Inclusão Social: limites e possibilidades
Inclusão supõe uma sociedade que esteja disposta e preparada para acolher, respeitar e valorizar a diversidade. Por inclusão escolar devemos entender o aluno como sujeito ativo de uma sala de aula. Por isso é necessário um olhar abrangente nas questões relativas das capacidades individuais, das aprendizagens e estruturas da escola. É necessário um olhar e um cuidado especial para que as diferenças existentes não sejam tomadas como barreira para a fluência do ensino/ aprendizagem.
Cada deficiência apresenta um tipo de comportamento com diferentes formas de ações/ reações, preconceitos e inquietações. Com maior visibilidade as que são percebidas no corpo deficiências físicas, paralisias, ausência de visão ou de membros, causando maior impacto, num primeiro momento. Em seguida temos as deficiências que são pouco percebidas de forma inicial como a deficiência intelectual, mental e auditiva, causando-nos de certo modo desconforto por não sabermos lidar com aquela nova situação que se apresenta.
Com a tomada de consciência dessa realidade é que buscaremos novas formas de intervenção, com conhecimentos fundamentais para que se entenda o jeito de cada deficiência se colocar no mundo das convivências. Sabe-se que é um tema que gera certo desconforto, com entraves na política social e na condução da mesma, bem como na efetividade dessa inclusão.
As discussões referentes à acessibilidade e a inclusão social da criança em idade escolar em nome da igualdade de atendimentos, que defendem a inclusão escolar de forma simplista e não refletem a realidade das pessoas com deficiência, têm trazido poucas contribuições para todos os envolvidos na questão. Também em nome da igualdade de atendimentos, muitos deles negam veementemente as experiências positivas de escolas e de classes especiais, que souberam desenvolver o potencial de seus alunos e, dessa forma, contribuíram para a sua inclusão junto à sociedade. Negar os trabalhos positivos