inclusão escolar
Esta mudança no Brasil começou a partir do momento em que o país passou a participar de encontros pela Organização Mundial de Saúde. Desde então foram promovidas leis de para priorizar, regularizar e possibilitar a educação de qualquer criança, adolescentes e adultos independentes de suas diferenças.
Neste contexto o terapeuta ocupacional é considerado um dos profissionais mais presentes no processo de inclusão, pois são conhecidos por sua possibilidade de favorecer a funcionalidade dos indivíduos a partir de suas potencialidades.
Com estudos entre 2008 e 2009 com terapeutas ocupacionais no Brasil, identificou-se que a maioria dos terapeutas ocupacionais realizam práticas voltadas para a inclusão em ambientes clínicos e escolas regulares, o que se assemelha com estudos internacionais. Tais resultados apoiam as considerações de Bartalotti e De Carlo (2001) que discutem que a atuação da Terapia Ocupacional está tradicionalmente relacionada à reabilitação, com práticas consolidadas voltadas para a minimização de sequelas e dificuldades e para a promoção do desempenho funcional, sendo a maioria em escola regular, mostrando um novo direcionamento do atendimento, já que antes este era restrito ao acompanhamento destas crianças em escolas especiais.
As atividades utilizadas pelos terapeutas foram: a) a orientação à família em relação à escola e à inclusão; b) orientação aos professores e à escola em geral; c) atividades realizadas em ambiente clínico/instituição para o desenvolvimento de habilidades cognitivo-motoras; d) orientações à escola para adequação/ adaptação de espaços físicos e recursos materiais e e) treinamento de AVDs (Atividades de Vida Diária) na