Inclusão escolar
Silvia Rufino Amante
2011
Quando revemos o modo como a sociedade tratava os deficientes na antiguidade percebemos como o preconceito e atitudes de isolamento e confinamento, eram marcantes naquela época e se mantêm presentes ainda nos dias de hoje, mas de forma menos aparente, mais oculta do que antigamente.Embora tenhamos evoluído culturalmente, científica e tecnologicamente, podemos dizer que no campo das deficiências vivemos uma fase de transição, em que o antigo convive com o novo e nem sempre o novo é aceito pela sociedade. Segundo a autora e pesquisadora Ligia Assumpção Amaral , deficiente física , ela sente na pele o peso da deficiência e suas conseqüências , Ligia diz: “O que está em voga desde os primórdios da humanidade é a busca pela simetria como algo que representa a ordem do mundo. Nesse sentido, a deficiência se coloca justamente na contramão desse ideal, representando a idéia de imperfeição, de mutilação e/ou de desvio, constituindo-se numa ameaça, na medida em que representa, entre outros fatores, "a consciência da própria imperfeição daquele que vê, espelhando na pessoa com deficiência suas próprias limitações". Diante dessa ameaça desencadeamos mecanismos de defesa, como a não aceitação, o preconceito mesmo que inconciente.Atualmente, tem sido cada vez mais comum em nossas salas de aula a presença de alunos com deficiências, interagindo e aprendendo em escolas de ensino regular. A lei dia que isso deve acontecer, porém nem tudo acontece como a lei manda.Na época do Império, o objetivo que norteava o trabalho com pessoas com deficiências ainda não tinha caráter educacional; este só veio a ser instituído no início do século XX, a partir do surgimento da Educação Especial, cujo ensino era então realizado em classes especiais ou instituições especializadas, nas quais os alunos eram agrupados de acordo com suas deficiências e, desse modo, não conviviam com as