Inclusão de Pessoas Deficientes nas Intituições de Ensino
No decorrer da história, a educação passou por momentos de transformações principalmente no que se refere à inclusão de pessoas deficientes nas instituições de ensino, essas mudanças abrangem um processo de reforma e de reestruturação das escolas na sua totalidade com a finalidade de assegurar o direito e fortalecer o acesso às oportunidades educacionais, sociais e culturais oferecidas pela escola.
A expressão inclusão relaciona - se ao termo exclusão, posto que se exista uma luta para inclusão, seja na escola ou na sociedade como todo é porque há pessoas às margens do convívio social, Gentili (1995) buscando elucidar este aspecto afirma que ao se analisar a exclusão escolar de certa forma analisa-se a inclusão, pois estar excluído na educação significa estar fora da escola.
Desse modo que Booth & Ainscow (1998, apud Santos, 2002) referem-se à exclusão e inclusão como processo e não um acaso, que contribui para um crescimento e uma diminuição no que se refere à participação de alunos do currículo, da cultura, das comunidades locais e das escolas regulares.
Entendemos que a inclusão de alunos com deficiência visual na rede regular, representa um avanço histórico em relação ao movimento de integração. A inclusão postula uma reestruturação de sistema de ensino, como o objetivo de fazer com que a escola se torne aberta às diferenças para trabalhar com todos os educandos, sem distinção de gênero ou características físicas, sociais, econômicas, etc.
Para quer a escola consiga atender seu alunado deverá reforçar a liberdade pessoal, atendendo à necessidade individual e coletiva e assim oferecer uma educação centrada a cultura e nos valores da sociedade, corrigindo a desigualdade das situações e das oportunidades.
Montoan (199, apud, Castro, 2004) diz que é necessário que toda criança frequente uma escola, e esta escola deve estar apta a receber alunos deficientes e trabalhar com a diferença, se isso não