incendio em santos

Além dos técnicos, cerca de 500 mil litros de líquido gerador de espuma (LGE) serão trazidos pela Aeronáutica de diversas partes do país e devem ajudar no combate ao fogo. Mais de 400 mil litros do produto e da espuma F500 já haviam sido utilizados pelo Corpo de Bombeiros e brigadistas durante a ocorrência, além de 360 litros do isolante térmico `coldfire’.

No caso específico da Ultracargo, Martins garante que houve uma falha de procedimento no terminal. Por este motivo, o incêndio tomou grandes proporções rapidamente e não houve controle por parte dos bombeiros. “Todo tanque tem uma câmara de espuma, com um sistema todo interligado e uma parede fechada corta-fogo. Você tem as válvulas identificadas para cada tanque. Na hora que se identifica o fogo, aciona-se aquela válvula e imediatamente se mistura uma espuma com água, que é injetada e se espalha por toda a superfície do tanque, abafando o fogo”, explicou. “Se não foi usado, foi por falha no sistema ou porque ele não foi acionado. Alguma coisa houve de erro e isso tem que ser analisado para corrigir. E, às vezes, tem um erro dentro de norma”, afirmou o presidente da ABTLP. Segundo ele, quando há falha humana, na maioria das vezes, ela está ligada à falta de capacitação de funcionários. Plano de ajuda mútua
Um Plano de Auxílio Mútuo (PAM) das indústrias de Cubatão foi acionado assim que o incêndio começou.

A Refinaria de Cubatão mandou para a Alemoa um caminhão-tanque com 6 mil litros de líquido gerador de espuma e quatro técnicos em combate a produtos químicos. Outras indústrias mandaram equipes próprias. o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine autorizou o envio a Santos de sete caminhões equipados para lançar espuma na área afetada pelo fogo, dos quais quatro já operavam neste sábado; dois navios-plataforma; bombas de sucção; e mão de obra especializada. A Petrobras entrou em cena três dias depois do início do incêndio, às 10h da última quinta-feira.
A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou na