BANCO DO BRASIL PRONTO
1500... Em 1808, ocorreu a chamada “inversão brasileira”, isto é, o Brasil tornou-se a sede da monarquia portuguesa, com a transferência da família real e da corte para o Rio de Janeiro, fugindo da invasão napoleônica na península ibérica. Ainda na Bahia, o príncipe regente D. João assinou o tratado de abertura dos portos brasileiros ao comércio das nações amigas, beneficiando principalmente a Inglaterra. Terminava assim o monopólio português sobre o comércio com o Brasil e tinha início o livre-cambismo, que perduraria até 1846, quando foi estabelecido o protecionismo.
Além da introdução de diversos melhoramentos (Imprensa Régia, Biblioteca Pública, Academia Militar, Jardim Botânico, faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia e outros), no governo do príncipe regente D. João.
>DINÂMICA
O Banco do Brasil foi criado em 12 de outubro de 1808 por Alvará concedido pelo então Príncipe Regente D. Jõao.
Sua fundação visava atender às despesas decorrentes da mudança da corte portuguesa para o Brasil e para suprir o movimento comercial que se seguiu à abertura dos portos.
Primeiro banco emissor do país, o Banco tinha exclusividade para os saques do Real Erário e a venda dos produtos monopolizados pela Coroa, como diamantes e pau-brasil.
As atividades do Banco foram iniciadas em 11 de novembro de 1809, após ter sido constituído o capital mínimo inicial de 100 contos de réis, previstos pelos estatutos dos bancos públicos.
O Banco do Brasil marcou atuação em vários setores da vida nacional do século 19. Além de suprir os cofres do Real Erário, assumindo o ônus das lutas pela independência.
Em 1821, D. João VI e a Corte retornaram a Portugal, para onde levaram os recursos que haviam depositado no Banco. Esta súbita retirada deixou o Banco em situação difícil.
Completados os 20 anos de funcionamento previstos no Alvará de 1808, a Lei de 23 de setembro de 1829 autorizava a liquidação,ou seja, o encerramento das atividades do banco.
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O clima