Incas
Acredita-se que viveram entre 3000 a.C. e 1500 d.C. até a invasão dos conquistadores espanhóis. Entre suas realizações culturais estão: a arquitetura, a construção de estradas, pontes e engenhosos sistemas de irrigação. E com exércitos grandes, organizados e bem treinados sob o comando do imperador Pachacuti, a expansão do território dessa civilização não parava.
Os Incas eram bastante religiosos: eles adoravam vários elementos da natureza, como o sol, a lua, o raio e a terra, aos quais pediam por bênçãos como melhores colheitas ou êxito em combate com os rivais. Mas as conquistas alcançadas deveriam ser retribuídas aos deuses, por meio de sacrifícios – o sacrifício de humanos era normal. Essa religião politeísta levou os incas à construção de vários templos para a adoração de seus deuses e o respeito aos “huacas” (ou lugares sagrados), que estavam espalhados por todo o seu território.
Política dos povos Incas
A organização do seu governo imperial ocorreu a partir de uma série de vitórias militares que “intimidava” os outros povos: a expansão de seu território por meio delas e as populações que foram militarmente subordinadas só reafirmavam o poder dessa civilização. O imperador inca (“O Inca” era como o chamavam) era considerado um descendente do sol e, por essa condição divina, deveria ser responsável pela criação das leis e era o principal guardião de todos os bens que pertenciam ao estado (inclusive as terras). Abaixo do imperador, estavam os sacerdotes, chefes militares, juízes, governadores provinciais e sábios. Alguns deles controlavam o império pois possuíam bastante poder dentro dele.