Incas
O 11º Sapa Inca, Huayna Capak, deixou Cuzco, por volta de 1513, sob o governo de um de seus muitos filhos, Huáscar, e partiu para Quito, juntamente com outros dois filhos, Ninan Cuyuchi e Atahualpa, a fim de submeter povos rebeldes ao norte dos seus domínios.
Durante mais de dez anos Huayna Capak travou batalhas ao norte, até que, em 1528, veio a falecer devido a uma doença desconhecida dos povos andinos, a varíola, transmitida pelos espanhóis aos americanos. Seu filho e herdeiro do trono, Ninan Cuyuchi, também faleceu, dias depois, de varíola.
Então, Huáscar foi nomeado Sapa Inca pela nobreza de Cuzco, enquanto Atahualpa permaneceu em Quito, juntamente com a elite militar inca. Temendo o poder bélico de seu irmão, Huáscar chamou Atahualpa para ir até Cuzco, mas ele foi advertido por seus generais de que isso poderia ser uma emboscada.
Não sabemos se os militares aliados de Atahualpa estavam corretos, mas, de qualquer forma, Atahualpa se dirigiu a Cuzco com a intenção de tomar o poder. A guerra, então, assolou o império. E, no meio dos conflitos, muitos povos que, havia anos, não aceitavam o domínio inca, aproveitaram para se rebelar. Atahualpa venceu a guerra e foi coroado como 13º Sapa Inca, mas as lutas tinham enfraquecido demais o poder dos incas.
Atahualpa e Pizarro
Atahualpa, logo após vencer Huáscar (1532), se dirigiu para Cajamarca, a fim de encontrar os estranhos homens que andavam por seu império, os espanhóis. Não existe informação precisa sobre quantos soldados acompanharam o Inca, mas acredita-se que entre 50 mil e 80 mil.
Atahualpa estava nas redondezas de Cajamarca quanto recebeu homens enviados por Pizarro, convidando-o para um jantar. O imperador inca foi ao encontro escoltado por seus soldados, e quando chegou à praça