Imunologia
A imunoterapia, também chamada de vacinação antialérgica, terapia de desensibilização e terapia de hiposensibilização, é o único tratamento para alergia que pode diminuir a longo prazo sua sensibilidade aos alérgenos. O conceito baseia-se no mesmo princípio das imunizações para gripe ou poliomielite. Doses pequenas e controladas de um alérgeno ou alérgenos são introduzidas no corpo para que você possa desenvolver tolerância. Por exemplo, nas alergias respiratórias, injetam-se mínimas quantidades de extratos contendo ácaros da poeira domiciliar. O objetivo é diminuir a sensibilidade e assim controlar a doença.
As injeções levam ao desenvolvimento de uma resposta imune protetora através do aumento das células T supressoras e do aumento de anticorpos protetores ou "bloqueadores". Quanto mais tolerante se tornar o corpo, menos sintomas você terá. A boa notícia é que a imunoterapia proporciona uma melhora significativa em mais de 90% dos pacientes com rinite alérgica periódica e em 70 a 80% daqueles com rinite alérgica perene.
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Os resultados da imunoterapia são muito bons, mas é importante esclarecer alguns pontos:
- É necessária uma indicação precisa da imunoterapia.
- O ideal é conhecer quais os alérgenos causadores de sensibilização. O médico realiza a pesquisa de fatores envolvidos, analisa os dados clínicos do paciente e realiza testes cutâneos alérgicos.
- A imunoterapia está indicada quando não for possível afastar totalmente o alérgenos, como no caso da poeira domiciliar.
- O médico especialista em Alergia orientará o tratamento.
- A imunoterapia deve ser feita com antígenos padronizados, de boa qualidade. Devem ser neutras, estéreis, sem irritantes e com os alérgenos adequados para o paciente.
- A imunoterapia faz parte de um tratamento. Assim, o uso dos medicamentos (aliviadores e controladores) deve ser mantido, bem como as medidas de controle ambiental no domicílio. . O médico alergista orientará doses, concentração, intervalos de