Império
• Colonizadores (ou reinóis) - Constituíam o grupo que representava, mais diretamente, os interesses do governo português e de sua política colonial. Faziam parte desse grupo os comerciantes de produtos importados do tráfico negreiro; os governadores das capitanias; os magistrados (juízes, desembargadores); os militares de alta patente; os bispos e os arcebispos. Além disso, dominavam o comércio com a metrópole e defendiam a permanência das relação colonial.
•Colonizados – Constituíam mais de 80% da população colonial, eram os mais oprimidos socialmente. Faziam parte desse grupo os escravos africanos, indígenas, brancos livres e pobres.
• Colonos – Constituíam parte dos grupos dominantes da colônia. Faziam parte desse grupo os senhores de engenho, fazendeiros de algodão e tabaco, pecuaristas, donos de charqueadas, proprietários de minas de ouro e diamantes, traficantes de escravos, etc.
Rebeliões Coloniais Ao longo do tempo, foram acumulando tensões e conflitos entre colonos e colonizadores. Durante o período colonial, houve várias rebeliões envolvendo parte da população e representantes da metrópole, com o objetivo de modificar aspectos da política colonial, sem a intenção se separar o Brasil de Portugal. Foi o caso, por exemplo, da Revolta de Beckman (1684), da Guerra dos Mascates (1710) e da Revolta de Vila Rica (1720). No final do século XIX, aconteceram outras revoltas, como a Conjuração Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1789), que tinham entre seus objetivos o de romper com a dominação colonial e estabelecer a independência do política do Brasil. No início do século XIX houve mais uma rebelião, a Revolução Pernambucana (1817).
• Conjuração Mineira (ou Inconfidência Mineira), foi uma tentativa de revolta de natureza separatista ocorrida na então capitania de Minas Gerais, no Estado do Brasil, contra, entre outros motivos, a execução da derrama e o domínio português. Foi abortada pela Coroa portuguesa em 1789.
•