Império Romano do Oriente
A partilha do poder sob Diocleciano (284- 305) obedeceu a uma estratégia de assegurar mais eficazmente a defesa e administração de um vastíssimo território, segundo o inovador sistema da tetrarquia. Posteriormente, Constantino ocupar-se ia em organizar o império, tornando o seu reinado numa monarquia absoluta.
Funda uma capital nova em Bizâncio que depois tomou o nome de Constantinopla em 330.
Tornou-se a capital do mundo romano.
O declínio doImpério estava apenas adiado.
Teodósio (379-395) passaria a governar o Oriente e depois em 392 todo o império.
Promoveu a unidade religiosa condenando o arianismo e fazendo desaparecer o paganismo. Desta forma o cristianismo tornou-se a religião única do Império.
Quando Teodósio morreu em 395 o Império foi partilhado entre os seus dois filhos: Arcádio recebeu o oriente, com Constantinopla por capital, e Honório o ocidente com a capital na velha Roma, embora este residisse em Milão e seguidamente em Ravena. Os laços que uniam o Ocidente ao Oriente tornaram-se cada vez mais frouxos.
As províncias circundantes cairam nas mãos dos bárbaros, Roma seria saqueada em 410 pelo visigodo Alarico e rapidamente o Impériodo Ocidente acabaria por tombar, em 476, às mãos dos bárbaros sob o comando de Odoacro.
O Império do Oriente subsistiria ainda ao longo de onze séculos até à tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453. Após a queda doImpério Romano do Ocidente, Constantinopla manteve as instituições romanas, as tradições e a língua romana nos atos oficiais, embora a língua e liturgia comum fossem o grego.
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Império Romano do Oriente.
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-03-23].
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