Império do Mali
Pouco se sabe sobre suas origens, este estado sucedeu o de Ghana em esplendor e poder, sabe-se que certo senhor de uma cheferia negra (antigo Mandinga), nas regiões auríferas de Burê, na atual República de Guiné, converteu-se ao islamismo, após fazer uma promessa para que chovesse em meados do século XII. Ele desempenhava o papel de senhor das terras. Informações mostram que reinava sobre o Mali a dinastia dos Keitas, que viviam sob a soberania dos vizinhos Sossos, comandados por Sumanguru Kante. Conta à tradição oral que, nesta época morreu o senhor Keita Nare Fa Maghon, subindo ao poder seu primogênito, Dankaron Touma, meio-irmão do futuro construtor do império Mandinga, o grande general Sundiata (ou Mari Diata), que foi figura marcante da história do Sudão ocidental, até hoje é referenciado pelo Malinkes (habitantes de Mandinga).
Segundo as mesmas fontes orais, nada levava a crer que tão brilhante futuro lhe era reservado. Até a morte de seu pai e a conseqüente chegada do poder de seu irmão – quando Sundiata tina 07 anos, ele não andava direito, foi a partir desse momento que Sundiata começou a recuperar-se fisicamente. Logo se tornou um bravo e admirado por todos e isso preocupava o novo senhor da tribo berebe, pois este sabia que Sundiata além da admiração contava com a aliança do caçula da família Bory, da tribo camara, guerras à vista, Sandiata fugiu com a família e refugiou-se na corte do rei Tounkara. Anos mais tarde, os malinkes revoltaram-se contra o rei Sosso a que estavam subordinados. A tradição mandinga acusa o Rei Sosso de crueldade e de apoderar de todas as belas jovens do país. Na sociedade aldeão-comunitárias, o açambarcamento de mulheres é uma forma de apropriar-se de parte do excedente social.
O Meio irmão de Sundiata parece ter duvidado da possibilidade de vitória. Preferiu esconder-se, com parte de sua gente, bem longe, nos atuais territórios de Guiné. Diante disso, os Malinkes lembrou-se de enviar uma embaixada para