Império carolingio
Introdução
O Império Carolíngio, também conhecido como o Império de Carlos Magno, foi o momento de maior esplendor do Reino Franco (ocupava a região central da Europa). Este período ocorreu durante o reinado do imperador Carlos Magno (768 – 814).
Com uma política voltada para o expansionismo militar, Carlos Magno expandiu o império, além dos limites conquistados por seu pai, Pepino, o Breve. Conquistou a Saxônia, Lombardia, Baviera, e uma faixa do território da atual Espanha.
Embora as conquistas militares tenham sido significativas, foi nas áreas cultural, educacional e administrativa que o Império Carolíngio demonstrou grande avanço. Carlos Magno preocupou-se em preservar a cultura greco-romana, investiu na construção de escolas, criou um novo sistema monetário e estimulou o desenvolvimento das artes. Graças a estes avanços, o período ficou conhecido como o Renascimento Carolíngio.
Fundação do reino franco
Em 355–358, o imperador Juliano novamente encontrou as linhas de navegação no Reno sob controle dos Francos e novamente os apaziguou. Roma concedeu uma parte considerável da Gália Belga aos francos. Dessa época em diante eles se tornaram foederati do império romano. Uma região em linhas gerais correspondente a Flandres e à Holanda actuais ao sul dos rios permanece como de fala germânica até hoje (a língua germânica ocidental conhecida como neerlandesa). Os francos tornaram-se portanto os primeiros povos germânicos a estabelecer-se de maneira permanente no território romano.
Reforma Educacional
Na área educacional, o monge inglês Alcuíno foi o responsável pelo desenvolvimento do projeto escolar de Carlos Magno. A manutenção dos conhecimentos clássicos (gregos e romanos) tornou-se o objetivo principal desta reforma educacional. As escolas funcionavam junto aos mosteiros (escolas monacais), aos bispados (escolas catedrais) ou às cortes (escolas palatinas). Nestas escolas eram ensinadas as sete