O Império Carolíngio, também conhecido como o Império de Carlos Magno, foi o momento de maior esplendor do Reino Franco (ocupava a região central da Europa). Este período ocorreu durante o reinado do imperador Carlos Magno (768 – 814), Ele expandiu o Reino Franco até que ele se tornasse o Império Carolíngio, que incorporou a maior parte da Europa Ocidental e Central. Durante o seu reinado, ele conquistou o Reino da Itália e foi coroado Imperador Augustus pelo papa Leão III em 25 de dezembro de 800. Seu reinado também está associado com a chamada Renascença carolíngia, um renascimento das artes, religião e cultura por meio da Igreja Católica. Por meio de suas conquistas no estrangeiro e de suas reformas internas, Carlos Magno ajudou a definir a Europa Ocidental e a Idade Média na Europa. Ele é chamado de Carlos I nas listas reais da Alemanha, do Sacro Império Romano-Germânico e na França. Ele era filho do rei Pepino, o Breve e de Berta de Laon, uma rainha franca, tendo sucedido ao pai em 768. Carlos reinou primeiro em conjunto com seu irmão Carlomano, sendo a relação entre os dois o tema de um caloroso debate entre os cronistas contemporâneos e os historiadores1 . Com a desagregação do Império Romano e a organização da sociedade feudal, inúmeros reinos se formaram. O reino Franco, formado na Gália (atual França), foi o mais duradouro desses novos territórios. Ali, a dinastia carolíngia sucedeu à dinastia merovíngia em 751, sendo fundada por Pepino, o Breve, que naquele ano depôs o último merovíngio e se fez eleger rei dos francos por uma assembleia do seu povo, para além da sagração papal em 754. Em 768, a dinastia carolíngia foi entregue a Carlos Magno, monarca responsável pelo apogeu da dominação dos francos na Europa medieval. Seguindo uma política de tom expansionista, o novo rei promoveu o domínio de territórios situados na península itálica e entrou em luta contra os muçulmanos, estabelecendo a Marca Hispanica, na região sul dos Pirineus