Império bizantino
O Império Bizantino (ou Bizâncio) foi o Império Romano do Oriente durante a Antiguidade Tardia e a Idade Média, centrado na sua capital, Constantinopla. Conhecido simplesmente como Império Romano (em grego: Βασιλεία Ῥωμαίων, Basileia Rhōmaiōn) ou Romania (Ῥωμανία, Rhōmanía) por seus habitantes e vizinhos, o império foi à continuação direta do antigo Estado Romano. É hoje distinguido da Roma Antiga na medida em que o império era orientado pela cultura grega, caracterizado por uma igreja cristã do Estado, e predominância da língua grega em contraste a língua latina.
Como a distinção entre o Império Romano e o Império Bizantino é em grande parte uma convenção moderna, não é possível atribuir uma data de separação, embora um ponto importante seja a transferência, em 324, pelo imperador Constantino I da capital da Nicomédia (na Anatólia) para Bizâncio no Bósforo, que se tornou Constantinopla, "Cidade de Constantino" (alternativamente "Nova Roma"). O Império Romano foi finalmente dividido em 395, após a morte do imperador Teodósio I (379-395), sendo então esta data muito importante para o Império Bizantino, vista que se tornou completamente separado do Ocidente.
O império existiu por mais de mil anos, a partir do século IV até 1453. Durante a maior parte de sua existência, manteve-se como a mais poderosa força militar, econômica e cultural da Europa, apesar de contratempos e perdas territoriais, especialmente durante as guerras contra persas e árabes. O império recuperou-se durante a dinastia macedônica, crescendo novamente, acabando por tornar-se um poder proeminente no Mediterrâneo Oriental no século X, rivalizando com o Califado Fatímida.
Após 1071, contudo, muito da Ásia Menor, o coração do império, foi perdido para os turcos seljúcidas. A restauração Comnena recuperou parte do território perdido e restabeleceu a dominância do império no século XII, no entanto após a morte de Andrônico I Comneno e o fim da dinastia Comnena no final do século XII