impressionismo
Um passeio pela maior exposição do ano, que faz um panorama sobre a arte de Monet, Gauguin e outros mestres do movimento. Neste fim de semana ela ficará aberta por 36 horas
RIO - No primeiro dia da exposição “Impressionismo: Paris e a modernidade”, desde terça-feira em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, profissionais de arte, donas de casa, alunos da rede pública que moram bem longe do Centro e gente que nunca tinha ido ao CCBB dividiam espaço com outros tantos visitantes de perfis bem diferentes. Na quarta, a procura foi ainda maior, e a fila chegou a 40 minutos de espera. O motivo para o CCBB ter virado o centro das atenções na cidade são as obras de Pierre-Auguste Renoir, Paul Gauguin, Henri De Toulouse-Lautrec, Edgar Degas, Claude Monet, Edouard Manet, Vincent Van Gogh, Paul Cézanne e outros artistas impressionistas e pós-impressionistas que podem ser vistas ali, até 13 de janeiro, graças a parte importante — formada por 85 peças — do acervo do Museu d’Orsay que veio de Paris pela primeira vez para a América Latina.
— Tivemos que construir uma reserva técnica, uma sala controladíssima, algo de que nunca precisamos antes, para receber e aclimatar as obras — conta Marcelo Mendonça, gerente do CCBB Rio, que, acostumado com os hábitos do público que frequenta a instituição, insistiu para que a rotunda do prédio abrigasse uma cenografia para atender aos que fazem questão de levar fotos como lembrança de que estiveram no “d’Orsay carioca”.
Fotos em Paris
Os painéis instalados na rotunda do CCBB recriam quatro espaços do Museu d’Orsay. A ideia é que o visitante tire uma foto cujo fundo dê a impressão de que está de fato lá na França. Mas o curioso é que o ambiente parisiense leva a assinatura de brasileiros. Além de a arquiteta Virgínia Fienga, que criou a cenografia, ser a responsável pelo novo projeto do d’Orsay, os ambientes reproduzidos são duas salas, a galeria de