Impressionismo e Modernidade
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Isabella Leal Ignacio
TRABALHO DE PSICOLOGIA APLICADA À COMUNICAÇÃO SOCIAL:
ANÁLISE DO IMPRESSIONISMO ASSOCIADO À SUBJETIVIDADE E REPRESENTAÇÃO DO PERÍODO MODERNO
Rio de Janeiro/RJ
2012
Resumo
O seguinte trabalho pretende associar e pontuar as influências da modernidade e seus valores, tais como o racionalismo e o humanismo, nas obras Impressionistas, presentes da Exposição “Paris e Modernidade”
O impressionismo e a modernidade
Logo após a exposição de sua tela “Impression: soleil levant, Monet recebeu críticas bastantes negativas, tais como a seguinte, feita pelo crítico de arte Louis Leroy, “[...] Que obra fácil de ser feita! Um rascunho de papel parede é mais bem acabado essa ela!”. A partir dessa famosa tela e sua repercussão, foi. nomeado o Impressionismo, movimento artístico com origem na França durante o século XIX, junto com o nascimento da Paris moderna (com seus trens, novas construções urbanas, eletricidade e telefone que, de forma repentina e intensa, mudaram a vida da população local) e de uma subjetividade mais complexa. Os impressionistas eram contemporâneos de filósofos e cientistas, atualmente chamados de modernos, cujas as ideias acarretaram num aprofundamento das mudanças no espaço urbano, nas crenças da sociedade (desde o século XVI, colocou-se em xeque a existência da “Verdade Absoluta” e se postulou a existência de verdades, não absolutas e plurais, a partir daquele momento não era possível a existência de uma orientação central), na política, nas ciências e, consequentemente, nas artes. Assistindo a essas mudanças, os pintores transferiram-nas para as obras que produziam, seja nas técnicas que utilizam ou nas imagens que elas representavam. Pela primeira vez lhes foi possível expor tais mudanças utilizando suas percepções pessoais. Assim como o homem passava a ser um sujeito dotado de suas