Brasil recebe a sua maior mostra impressionista
Brasil recebe a sua maior mostra impressionista
'Impressionismo: Paris e a Modernidade' traz ao país 85 obras do acervo do Museu D’Orsay, o principal endereço dos impressionistas hoje. Exposição aporta
Na última vez em que um grande artista impressionista teve suas obras expostas em São Paulo, cerca de 200 000 pessoas enfileiraram-se pelos corredores do museu para ver de perto. O artista era Claude Monet e o ano, 1997. vai ser dada a largada para mais uma febre impressionista, a exposição Impressionismo: Paris e a Modernidade, que, além de Monet, reúne outros seis peso-pesados do primeiro movimento antiacadêmico de grande vulto nas artes plásticas. A mostra, que pode ser visitada gratuitamente no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) no Rio de Janeiro, e é formada por 85 obras de nomes como Vincent Van Gogh, Jules Lefebvre, Édouard Manet, Paul Gauguin, Pierre-Auguste Renoir e Toulouse-Lautrec, emprestadas pelo Museu D’Orsay, em Paris.
“O impressionismo é um movimento que está no imaginário do grande público e dos artistas de forma geral. A ideia agora é fazer o público entender melhor esse período”, diz Maria Ignez Mantovani, diretora da Expomus, empresa responsável pela montagem da mostra. Por isso, explica, a preocupação da curadoria foi montar a exposição sob um viés mais didático do que estético. As telas selecionadas para integrar a exposição retratam o cotidiano da mutante Paris do século XIX, quando a cidade rumava para a vida moderna, e são apoiadas por textos explicativos.
Para os impressionistas, os objetos deveriam ser retratados como se estivessem totalmente iluminados pelo sol,