Importância do uso do preservativo
O uso de preservativo é alvo de diversas campanhas publicitárias veiculadas em todos os meios de comunicação desde 1987, de iniciativa do Governo e das Organizações não-governamentais, visando alcançar uma maior eficácia na sua atribuição, no intuito de despertar os jovens a procurar consumir essa poderosa arma contra a tão temida AIDS.
Rios (2003), em sua obra se preocupava com a questão da “juvenilização” do HIV fora da transmissão vertical. Fato esse que é notório nos dados atuais do Boletim Epidemiológico. O autor, ainda, defende a necessidade primordial que esta faixa etária seja atingida com ações de prevenção específica.
Desde os primeiros anos da epidemia do vírus HIV, o uso do preservativo sempre foi uma das diretrizes mais importantes a prevenção da infecção através de relação sexual. Assim, o preservativo é a alternativa para o sexo mais seguro em tempos de AIDS. (KALICHMAN, 1993)
Paternostro (1999) assevera que o uso da camisinha foi incorporado por técnicos dedicados à saúde e à prevenção em conjunto com o movimento das comunidades mais atingidas, principalmente a comunidade homossexual organizada, apesar da oposição até hoje de alguns grupos religiosos.
Diversas pesquisas buscam determinados grupos e determinantes de uso do preservativo. No entanto, as ultimas pesquisas realizadas, pelo Governo aponta uma feminização dos portadores do HIV e, ainda que a maioria das mulheres infectadas são casadas ou possuem parceiros fixos. (PAIVA et. al. 2006).
Em todo o mundo o uso da camisinha entre os casais é utilizado apenas como método de planejamento familiar, verificando assim que o preservativo tem a penas o papel de prevenir uma gestação indesejada.
Mesmo o Brasil tenha se destacado no campo da prevenção a epidemia HIV/AIDS, em suas ações existe, nos dias atuais, um recrudescimento de casos de jovens e mulheres, o que demanda a necessidade de se pensar estratégias para seu enfrentamento.
O objetivo geral desse trabalho é