Sáude
Introdução
Na terceira idade, a prática sexual tem lá suas diferenças, mas continua fazendo bem, oferecendo prazer e sensação de bem-estar. Cerca de 50% das pessoas acima de 60 anos – casadas ou que têm parceiros sexuais - relatam a prática de sexo a cada 15 dias mais ou menos.
O surgimento do famoso medicamento azul para disfunção erétil, em 1998, provocou uma nova revolução sexual - essa repleta de possibilidades para os integrantes da terceira idade.
O medicamento pegou muitos casais de surpresa. Vários deles não praticavam o sexo há um bom tempo. Com a novidade, os homens sentiram-se dispostos a procurar por suas mulheres novamente, que nem sempre estavam preparadas para recomeçar uma vida sexual ativa.
Com esta revolução sexual o número de casos de doenças sexualmente transmissíveis (DST) entre pessoas acima dos 50 anos dobrou na última década. O dado alarmante acaba de ser publicado em um editorial do periódico médicoStudent BMJ. Entre as doenças que despontam na lista de transmissões citadas pelo estudo estão sífilis, clamídia e gonorreia.
No Brasil, o Ministério da Saúde não tem dados sobre o índice de transmissões das DSTs, porque a notificação não é obrigatória. A única doença a ter registro é a aids. Segundo dados do Boletim Epidemiológico Aids e DST/2011, feito pelo Ministério, o número de novos casos entre pessoas acima de 50 anos passou de 2.707, em 2000, para 5.521, em 2010 um aumento de 103%.
AÇÕES DE PROMOÇÃO À SAÚDE
Campanhas de orientação sexual voltada à terceira idade.
Orientando patologias mais frequentes nessa faixa etária, como se contrai, sinais e sintomas e prevenção. Sendo que as DST’s são: sífilis, clamídia, gonorreia e AIDS.
Sífilis: A sífilis é a infecção transmitida pela bactéria Treponema pallidum. A sífilis é uma doença infecciosa sexualmente transmissível contraída na relação sexual sem o uso de preservativo. A bactéria que a causa se espalha pela pele