Importação e exportação
O MUNDO DOS VALORES Existem certas normas de vivência e coletividade a serem consideradas por nós, seres humanos, desde falar a verdade e dever respeito às pessoas e as coisas, certas ações são objeto de valoração: podemos considerá-las justas ou injustas, certas ou erradas, boas ou más. E, em função de tais avaliações, são dignas de admiração ou desprezo. Esse termo valoração não pode ser considerado da mesma forma que as coisas são, pois os valores são atribuídos às coisas, valor é sempre a relação entre o sujeito que valora e o objeto valorado. Os valores resultam da experiência vivida pelo homem ao se relacionar co mo mundo e os outros homens, a característica mais importante dos valores é a não indiferença, ou seja, os valores existem na ordem da efetividade, exemplo: não ficamos indiferentes diante de uma coisa ou pessoa, pois sempre seremos afetados por elas de alguma forma.
Portanto, valorar é uma experiência fundamentalmente humana que se encontra no centro de toda escolha de vida, nada mais é do que dar prioridade a certos valores, ou seja, escolher o que é melhor e evitar o que é prejudicial para se atingir os objetivos. Esses valores são muito importantes para a vida do ser humano, pois os homens precisam de regras para viver bem. Mas nem sempre as regras morais visam ao bem da comunidade enquanto um todo, pois por mais estável que seja a sociedade, sempre há mudança das relações entre as pessoas e grupos, na luta pela subsistência. Então, certas regras valem em determinadas circunstâncias e deixam de valer quando ocorrem alterações nas relações humanas.
Os valores também precisam ser regrados, pois se cada um pudesse fazer o que bem entendesse, não haveria moral propriamente dita. O sujeito moral tem a intuição dos valores como resultado da interação com os outros. Quando há desequilíbrio de poder na sociedade, e a maior parte das pessoas não atinge a cidadania plena, isso repercute na moral individual de inúmeras maneiras: as