Implicações perfeccionistas na soteriologia adventista
ENGENHEIRO COELHO
TEOLOGIA
ARLINDO BAPTISTA NETO
CARLOS ALBERTO PINTO JÚNIOR
DAVI ANTUNES
FÁBIO ROBERTO DA SILVA
LUCAS DE CASTRO FANTACUCCI
LUCAS FAVERO
IMPLICAÇÕES PERFECCIONISTAS NA SOTERIOLOGIA ADVENTISTA
ENGENHEIRO COELHO- SP
2013
1 INTRODUÇÃO
Após o Grande Desapontamento de 1844, o grupo então conhecido como “Adventistas Sabatistas” começaram a se organizar muito rapidamente. O estudo intensivo da Bíblia os levou a se identificarem como arautos devidamente comissionados das três mensagens angélicas retratadas em Apocalipse 14:6-12. Eles eram o povo da profecia; Deus estava ao seu lado. “Nós temos a verdade, Sabemos disso”. Escreveu Ellen White 1850.
Apesar de estarem todos convictos sobre suas doutrinas fundamentais, que sempre seriam consideradas como pilares de sua fé, também reconheciam que o estudo ininterrupto poderia levar a uma compreensão mais completa dessas “verdades”. Assim eles resistiriam com firmeza à formulação ou à apropriação de um credo doutrinário específico abrangente.
Os Adventistas começaram a ser excluídos da comunhão de suas igrejas por conta de suas opiniões mileniais, pois eram contra seus credos denominacionais oficiais.
Os líderes Adventistas assumiu a posição de terá Bíblia como único credo e sua única prova de comunhão, quando mais de uma década após os desapontamento, finalmente publicaram uma declaração das crenças fundamentais, já como Adventistas do Sétimo Dia. Anunciaram cuidadosamente que todos os seus credos e disciplina estavam totalmente alicerçados na Bíblia.
Um pequeno panfleto categorizando as crenças fundamentais foi publicado em 25 artigos, em 1872, com a intensão de responder indagações e corrigir falsas declarações e impressões errôneas.
Após a divulgação das 25 doutrinas Adventistas, muitos leitores que liam rapidamente o periódico com as 25 doutrinas poderiam ter a impressão de que os Adventistas eram “legalistas”, e de que a ênfase parecia