Impactos socioambientais na comunidade prainha - Guarujá
A ligação seca entre Santos e Guarujá trata-se de uma questão que vem sido debatida há décadas e finalmente um projeto foi aprovado com sucesso. A região metropolitana da Baixada Santista possui grande importância para a economia nacional, abrigando o complexo portuário de Santos, o maior e mais importante da América do Sul.
A ligação entre as duas margens é possível atualmente apenas pela Rodovia Cônego Domênico Rangoni, as balsas localizadas na Ponta da Praia e as barcas no centro de Santos. A ligação através do Submerso será de grande importância para reduzir o tempo de deslocamento entre as duas cidades e contribuirá para a diminuição da emissão de gás carbônico devido a diminuição do gargalo de tráfego viário e não influenciará no trafego de navios no canal do Porto de Santos.
O Submerso é o resultado de muitos debates e estudos técnicos e econômicos e parece ser definitivo. Fazendo uma comparação entre os projetos anteriormente apresentados, desde 1927 este assunto é discutido, é o único aprovado financeiramente e pelos órgãos ambientais, cabendo ao governo proteger a população, aplicando a legislação vigente com rigor, sem comprometer o desenvolvimento do projeto, buscando soluções para minimizar esses impactos.
Considerando que grandes obras de engenharia geram grandes impactos e transtornos à sua vizinhança e comunidade local, procuramos levantar e compreender os impactos socioambientais que a obra do projeto Submerso Santos-Guarujá gera na comunidade da Prainha, localizada no bairro de Vicente de Carvalho no município de Guarujá.
Trabalhamos com as hipóteses de que o estudo e relatório de impactos ambientais elaborado pela concessionária e pela Dersa, e aprovado pelo órgão ambiental não contemplam a real condição e os impactos causados a esta população e que as condicionantes e as ações mitigatórias são consideradas insuficientes e frágeis pela população atingida.
Foram utilizados para este estudo a análise empírica e para a