Impactos da poluição atmosférica
1.1. Impactos na saúde humana A poluição atmosférica é extremamente prejudicial à saúde humana, causando desde alergias mais simples até graves danos ao sistema nervoso. Sua periculosidade depende do nível de poluição a qual a pessoa é exposta e dos poluentes envolvidos. O sistema respiratório e cardiovascular são os mais afetados pela poluição. Crianças expostas à elevados níveis de poluição atmosférica sofrem uma diminuição da capacidade pulmonar e uma maior incidência de doenças respiratórias. Em adultos, os sistemas respiratório e cardiovascular são os mais afetados. Os poluentes mais prejudiciais à saúde humana são o monóxido de carbono, as partículas finas, chumbo e os compostos orgânicos voláteis. O monóxido de carbono (CO) em concentrações elevadas pode causar tonturas, dores de cabeça e fadiga. Combina-se com a hemoglobina do sangue formando a carboxi-hemoglobina, composto estável que impede a formação da oxi-hemoglobina, atrapalhando assim o transporte de oxigênio pelas hemácias, podendo levar à asfixia. Sua afinidade com a hemoglobina é de 200 a 300 vezes maior do que a do oxigênio, transformando-o em um poluente extremamente perigoso. As partículas finas penetram no sistema respiratório, aumentando a incidência de doenças respiratórias como a bronquite asmática ou a sinusite. O chumbo é um dos poluentes que mais apresentam risco à saúde humana pois causa danos no sistema nervoso, originando convulsões. Afeta ainda o sistema renal, circulatório e reprodutor. Em crianças pode diminuir a capacidade de aprendizagem. Os compostos orgânicos voláteis causam irritação da membrana mucosa, conjuntivite e danos nos canais respiratórios. Em contato com a pele pode deixar a pele sensível ou enrugada e quando inalados em grandes quantidades causam lesões no esôfago, traquéia e trato gastrointestinal, vômitos e desmaios. A excessiva poluição também é um dos responsáveis pelo